armandogarcia
26-09-2009, 16:59
Menino Jesus da Cartolinha
Menino Jesus da Cartolinha
Tu és esperança que caminha
E no mundo outro não há
A glória eterna, em Ti está
Tu, como eu, és Mirandês
Nem na Europa, nem por cá
Outro igual a ti, não há
Nem no mundo Português
Conta a lenda que sitiada
Já a cidade se rendia
Na guerra da restauração
Isolada, sem salvação
Quando uma pequena criança
Conclamando à esperança
Chapéu de palha trajando
Nas ruas surgiu gritando
Com o ato de bravura
Da singela criatura
O povo inteiro se armou
De foice, enxada e varapau
Uns de forquilha e cutelos
Armadas até’os cotovelos
As tropas incentivaram
E os espanhóis derrotaram
Com a luta finalizada
E a cidade libertada
O menino foi procurado
Para ser homenageado
Porém não foi encontrado
De porta em porta buscado
Ninguém soube dele dizer
Aí, que o povo foi crer
Tratar-se de um ser divino
Ser Jesus quando menino
Que o milagre realizou
E assim, a cidade salvou
A lenda, ainda porfia.
Que na batalha desse dia
Um oficial pereceu
E a noiva que o perdeu
Resolveu mandar fazer,
Pasme se lhe aprouver
Um uniforme militar
Para a imagem trajar
Condecorou o seu peito
Com medalhas pelo feito
Colocou espada à cintura
E a nobre criatura
Como manda o figurino
Sem cartola que cretino
Mandou–lha confeccionar
E trajado o pôs no altar
Vejam só o que o destino
Fez aquele pobre menino
Que se arvorou em salvar
A cidade secular
Veja nesta ilustração
Seja verídica ou não
O incentivo o que é
E o poder que tem a Fé !
São Paulo, 21/09/2009
Armando A. C. Garcia
E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br
Site: www.usinadeletras.com.br
Menino Jesus da Cartolinha
Tu és esperança que caminha
E no mundo outro não há
A glória eterna, em Ti está
Tu, como eu, és Mirandês
Nem na Europa, nem por cá
Outro igual a ti, não há
Nem no mundo Português
Conta a lenda que sitiada
Já a cidade se rendia
Na guerra da restauração
Isolada, sem salvação
Quando uma pequena criança
Conclamando à esperança
Chapéu de palha trajando
Nas ruas surgiu gritando
Com o ato de bravura
Da singela criatura
O povo inteiro se armou
De foice, enxada e varapau
Uns de forquilha e cutelos
Armadas até’os cotovelos
As tropas incentivaram
E os espanhóis derrotaram
Com a luta finalizada
E a cidade libertada
O menino foi procurado
Para ser homenageado
Porém não foi encontrado
De porta em porta buscado
Ninguém soube dele dizer
Aí, que o povo foi crer
Tratar-se de um ser divino
Ser Jesus quando menino
Que o milagre realizou
E assim, a cidade salvou
A lenda, ainda porfia.
Que na batalha desse dia
Um oficial pereceu
E a noiva que o perdeu
Resolveu mandar fazer,
Pasme se lhe aprouver
Um uniforme militar
Para a imagem trajar
Condecorou o seu peito
Com medalhas pelo feito
Colocou espada à cintura
E a nobre criatura
Como manda o figurino
Sem cartola que cretino
Mandou–lha confeccionar
E trajado o pôs no altar
Vejam só o que o destino
Fez aquele pobre menino
Que se arvorou em salvar
A cidade secular
Veja nesta ilustração
Seja verídica ou não
O incentivo o que é
E o poder que tem a Fé !
São Paulo, 21/09/2009
Armando A. C. Garcia
E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br
Site: www.usinadeletras.com.br